sexta-feira, 26 de junho de 2020

Final do 6.º ano

Final do 6.º ano

Última videoconferência com a Diretora de Turma (26/06/2020)
Hoje, como todos sabem, é o último dia de aulas deste ano letivo. A verdade é que o ano passou mesmo muito rápido e sem dar por isso, passei para o 7.º ano.
No princípio, a minha adaptação ao 5.º ano foi um bocado difícil, mas os meus colegas ajudaram-me e a integração tornou-se mais fácil.
Adorei passar estes dois anos convosco. Podemos não ter sido a melhor turma à face da Terra, mas é a turma que eu gostei de ter. Vou sentir falta de cada um de vós, mas não se preocupem, pois nunca vos esquecerei. Sei que alguns vão sair da escola e que a turma vai mudar mas vamos sempre continuar a ser o 6.º D.
Quero agradecer a todos os meus colegas, amigos e professores por estes dois anos incríveis na Soares dos Reis. Todos me deram o apoio de que precisava para estar bem e animada nesta escola.
Espero poder ver-vos muito em breve e abraçar-vos.
Levo-vos no meu coração.
A Soares dos Reis estará sempre à nossa espera e um dia talvez nos possamos voltar a ver.

MUITOS BEIJINHOS 6. ºD!!!!!
Letícia Morais, 6.ºD, n.º17

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Venha tomar um café virtual com ...

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOARES DOS REIS
Escola Básica Soares dos Reis

Temos para si, uma tertúlia virtual, através do Google Meet, dia 26 de junho, sexta-feira, pelas 21 horas, com o Astrónomo Máximo Ferreira, Diretor do Centro de Ciência Viva de Constância, sobre VIDA noutros Planetas.
Máximo Ferreira é um dos astrónomos mais influentes e respeitados em Portugal, sendo, no nosso país, quem tem contribuído para a divulgação da ciência que estuda o universo.

Inscreva-se aqui:

Na próxima quinta-feira, será enviado para o email de inscrição o link da videoconferência.

Com os meus melhores cumprimentos,
Maria Manuela Vieira Machado
Diretora do Agrupamento de Escolas Soares dos Reis

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Dia Mundial do Refugiado


Fonte: https://www.acnur.org/portugues/diadorefugiado/
Desde 2001, o Dia Mundial do Refugiado é celebrado em 20 de junho.
"Para o ACNUR, a data é uma oportunidade para homenagear a coragem, a resiliência e a força de todas as mulheres, homens e crianças forçadas a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos armados e perseguições. 
Estas pessoas deixam tudo para trás, exceto a esperança. Mesmo em tempos de pandemia e incerteza, mantêm vivo o sonho de um futuro mais seguro."

Vejam o testemunho do Abdulmohimen Ateka, aluno do 5.º E (2019/2020).

quinta-feira, 18 de junho de 2020

POEMAS PREMIDADOS

Poemas do nosso Agrupamento premiados no Concurso de Poesia Interescolas de Gaia - 2020

Guerras

Armas de todo o tipo
e granadas por todo o lado,
uma criança a chorar 
com a mãe a seu lado.
Um homem que, desde criança,
nunca esteve sossegado.

Gritos e berros,
prédios a explodir,
tudo a arder,
pessoas a fugir
e outras a morrer

Pessoas em casa
a ver na sua televisão
pessoas na miséria
sem casa, sem pão.

Nevoeiro em todo o lado,
nada se pode avistar,
Enquanto uns a rir e a beber,
outros no chão,
à frente de seus filhos a morrer.
Afonso Barbosa 7.º C
(escalão G)

"As cores são diferentes mas  também iguais"


Num mundo triste vivemos,
Em que todos querem ser iguais.
Cinzento e branco queremos,
Sem direitos individuais.

Sem cores não há diferença,
Sendo que ela é relevante.
Para pessoas há sentença,
Pois é uma luta constante.

Para o racismo combater,
Aceitação devemos ter.
Amizade é igualdade,
Pois a ninguém devemos roubar a identidade.

Nós não somos melhores que
eles,
Pois eles são lutadores e vencedores.
Gratidão lhes devemos,
Por anos de preconceito e dores.

A escuridão não é o vosso lugar,
Pois não é um lugar para gloriosos.
Não é preciso terem medo de aparecer,
Não percam tempo sem lutar.
Pois vocês são corajosos
E mudam o mundo e a maneira de ser.
Sara Pinho & Vitória Madureira
 7.º A - (Escalão H)



A POESIA É

A poesia é tudo o que se não vê, aquele elemento
Que quando assoma, ofusca e até cega
É um sussurro dissimulado no vento
Ensurdecedora melodia que todos apega

É a mão que repousa na alma que mais precisa
Arrebata os mais descridos com devota sedução
Traz o arrepio onde a aludida fortaleza existia
Derrubando preconceitos erguidos em vã devoção

É aquela palavra inaudita que se grita em silêncio
Carregada na pena de inefáveis sentimentos,
Destila almas despertas em profético anúncio
Saciando a sede em misteriosos momentos 

É admiração e dor na forma mais inédita
De se aventurar na delícia do incógnito
Escrever palavras encontrando-a em nós
Numa convulsão do eu que se liberta

É a minha asa na tua em voo peregrino
Os teus braços envolvendo o meu vazio
O aconchego da pena reescrevendo o hino
Do amor que foi, num abraço nunca frio

A poesia tem o propósito único de existir
Para ser imaginada, no sofrimento e no amor,
Reatar fogos mortiços com fome de resistir
Ao decaimento de emoções, à rendição e ao torpor.
Pedro Peregrino (Escalão O)

terça-feira, 16 de junho de 2020

Concurso poesia Interescolas de Gaia

CONCURSO POESIA INTERESCOLAS DE GAIA

Os nosso alunos estão de Parabéns!
A nossa escola tem dois 1.º prémios (Escalão G - Afonso Soares Barbosa, 7.º C e Escalão H - Sara Pinto e Vitória Madureira, 7.º A, alunos da Professora Graça Ferreira)  e uma Menção Honrosa atribuída a Filipe Cardoso da Silva.
Quanto à cerimónia de entrega de prémios ainda não há data marcada.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Ser mãe

Ser mãe

Ser mãe deve ser giro,
Ser mãe deve ser encantador, 

Ser mãeé sinónimo de AMOR. 
Mas... tanta vez.
Ser mãeé dor!

Ser mãe,
Deve ser especial.
Pois, pôr um filho no mundo 

Mais ninguém consegue igual.

Quantas vezes, minha mãe 
Não te dei atenção
Mas no fim reconheço
Que tu é que tens razão!


E se um dia
Eu precisar,
Tu estás sempre
Aí” 
Para me ajudar!

Mãe,
Desculpa qualquer coisinha!



Miguel Raposo, 7.º C

Pássaros

Pássaros

De tantas cores
de tantos tipos
com grandes asas
com grandes bicos.

Umas ágeis
outras com boa visão.
Umas coloridas
E outras já não.

Uns e outros
Com formas invulgares
E outros vivem
em diferentes lugares.
Tomás Areias n.º 28 7.ºB

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Prefácio imaginado de "Os Lusíadas", 2020

Prefácio imaginado de Os Lusíadas


Estátua de Luís de Camões
Largo de Camões, Lisboa
Quando decidi levar a cabo este grandioso trabalho, estava ciente da responsabilidade que carregava. Não seria tarefa fácil contar a história dos descendentes de seres míticos, daqueles que deram novos mundos ao mundo, dos Portugueses…
Partimos do nosso país e, por mares nunca dantes navegados, tornamos o impossível possível e mostramos a todos que a fé em Deus e em nós próprios promete mais que a força humana.
Já desde a Antiguidade Clássica se conta a história de diversos heróis que ficarão para sempre na nossa memória. As suas epopeias relatam a grandiosidade dos seus feitos. Desde o sábio Grego e do Troiano que ouvimos falar das suas memoráveis ações. Os Lusitanos são também um exemplo desses grandes heróis mas, ao contrário desses, representam a realidade vivenciada por um povo unido cuja história pretendo contar.
Nada disto é por acaso. Eu tenho um propósito: mostrar ao mundo que, independentemente de sermos um país grande ou pequeno, com muitas ou poucas pessoas, o que importa é acreditar que somos capazes e persistir nos nossos sonhos, ultrapassando as dificuldades. Só assim construímos a nossa história.

Inês Cervan, n.º 10, 9.º A
Mariana Rocha, n.º 17, 9.º A

Prefácio imaginado de "Os Lusíadas", 2020

Prefácio imaginado de Os Lusíadas

Quando decidi levar a cabo todo este glorioso trabalho, foi com o propósito de criar uma epopeia para Portugal, para elevar o grande peito Lusitano e mostrar o belo e magnífico feito do povo das cinco quinas.
Esta epopeia escrita por mim mostrará Portugal no seu esplendor. Será diferente de outras epopeias da Antiguidade Clássica. Este meu livro falará de acontecimentos nunca antes vistos, referentes aos Portugueses e à nossa nação. Ninguém foi colocado acima de Portugal, nem nenhum deus impediu estes nossos nobres guerreiros e marinheiros de descobrir o que havia para descobrir. Todos os acontecimentos aqui narrados são momentos marcantes na História, diferente da Odisseia, em que não há certeza histórica, por exemplo, do cerco de Troia.
Sinto a necessidade de realizar este trabalho porque, nesta altura, alguns países têm epopeias, o que os torna enaltecidos. Sendo assim, como bom e fiel português, quero mostrar aos outros povos, a grande viagem que a armada portuguesa de Vasco da Gama efetuou, e superou, e, finalmente, demonstrar a grandeza do Povo Lusitano, pelo que provou que consegue fazer, e também por aquilo que ainda pode vir a realizar.

João Sousa, n.º 12, 9.º A

Prefácio imaginado de "Os Lusíadas", 2020

Prefácio imaginado de Os Lusíadas

Esta epopeia lendária
jamais será superada
jamais será esquecida
e será sempre contada

sobre os heróis Portugueses
corajosos aventureiros
que desbravaram terra e mar
com os deuses a circundar

muito poderoso e divino
é este povo destemido
nem Ulisses nem Eneias
os conseguem igualar

que esta epopeia aconteça
para eternizar os feitos
destes deuses Lusitanos
para que ninguém os esqueça
  Tomás Barrigão, n.º 26, 9.º A

Prefácio imaginado de "Os Lusíadas", 2020


Prefácio imaginado de Os Lusíadas


Preparem-se para a conquista
Preparem-se nautas e tudo mais
Os barcos e as navegações
Que passaram por lutas tais

Orgulho que tenho deste Povo
Que até os deuses admiram
São os fortes Lusitanos
A eles nada lhes tiram

A história deste país
Por muito já passou
Mouros, deuses, reis,
Façanhas tamanhas
Que ninguém ainda contou

Glorioso povo Lusitano
Até de origem divina
Muito heroísmo existe
Os Portugueses são
Agora a chama que persiste

                       Vasco Moreira, n.º 27, 9.º B

Prefácio imaginado de "Os Lusíadas", 2020

Prefácio imaginado de Os Lusíadas

Num dia de tempestade, a maré encontrava-se agitada e eu estava com o meu livro na mão, Os Lusíadas.
Entretanto, o nosso barco naufragou e eu caí ao mar com o livro. Consegui salvá-lo a tempo, mas perdi uma página da obra – o prefácio.
Quando decidi escrever esta obra, tinha como intenção compor uma epopeia. A epopeia é um dos subgéneros literários do género narrativo e, portanto, tem ação e envolve personagens situadas num determinado tempo e espaço. O objetivo desta epopeia é falar do caráter heroico dos Portugueses que contornaram o Cabo da Boa Esperança e abriram caminho marítimo para a Índia.
O meu livro tem como base literária o grego Homero e o latino Virgílio, poetas da Antiguidade que apresentam um modelo do poema épico-narrativo, criado para contar e enaltecer a história de um povo. Para mim é extremamente importante narrar a epopeia Portuguesa por excelência, onde surge o sentimento, a aventura, o heroísmo, a perceção do sofrimento, a luta e a grandeza.
O nosso povo Português tem de ser cantado pelos seus feitos heroicos, que marcaram a história e abriram portas a um futuro promissor.

Maria Isabel Guedes, n.º 24, 9.º B

segunda-feira, 8 de junho de 2020

O Caderno

O Caderno

Lapiseira antiga
numa folha em branco
desenha uma linha retorcida.
Muitas outras se lhe ajuntaram
e significado ganharam:
surgiram medos, esperanças
e sonhos de crianças.

Mas, de repente,
para a lapiseira.
Uns olhos passam
como um silvo
e revistam as palavras
uma a uma.

A escrita continua
cada vez mais rápido.
As palavras voam
como pássaros pelo papel.
Tudo cessa novamente.
A folha de papel
fora amarfanhada.
As palavras estão aprisionadas
sem forma de sair.
A lapiseira tem pena,
mas já está a escrever
um novo poema.

O escritor olhou
para a folha amarrotada,
sozinha, abandonada.
Viu as palavras
que ele próprio criou
e depois enclausurou.

Ele levanta-se
dirige-se à pobre folha,
desdobra-a
e faz um avião de papel.
As palavras voaram pela
janela
e chegaram àquela
que ele tanto amava.
João Braga, 7.º A

Ser criança

Ser criança...

Ser criança é ser feliz,

Ter o mundo na mão.
Ver a vida colorida
E amor no coração.

Ser criança é ser livre,
É ser sonhador.
Ter família e amigos,
Sempre ao seu redor.

Ser criança é alegria,
Brincadeira e saber.
Todas têm direito à infância,
Todas têm direito a crescer.


 Lara Oliveira, 7.º C