quarta-feira, 6 de julho de 2011

JOANA BARBOSA - TESTEMUNHO

Fazer parte da equipa do Jornalês foi uma experiência inesquecível.
Aprendemos a trabalhar em conjunto e a aceitar as opiniões dos outros.
Divertimo-nos, passámos muitos bons momentos juntos, cantámos, dançámos…
Conseguimos ter uma noção do que é o jornalismo e percebemos o quão é importante conhecer o que se passa à nossa volta!
Pusemos em marcha uma operação de unidade entre as escolas do agrupamento com a criação do Jornalês online. 
Para o ano, espero fazer parte desta equipa espectacular!

Joana Barbosa

MARGARIDA VIAMONTE-TESTEMUNHO

‘O professor Adriano veio falar comigo e pediu-me para arranjar meninos para ajudarem a fazer o Jornalês. Algum voluntário?’
Mal a professora Graça disse isto o meu braço levantou-se, quase automaticamente.
É verdade, não sou lá muito boa a fazer notícias mas também não sou das piores.
Decidi ouvir meu bichinho interior, que me ordenava que fosse para o Jornalês.
Ao início, tenho de confessar, estava com um bocadinho de medo.
O modelo que tinha do Jornalês era uma colectânea de textos dos alunos, passatempos e calendários de visitas de estudo. O que é que eu ia fazer?
Seleccionar os textos?
Inventar passatempos?
Quando começámos, os professores foram bem claros: o Jornalês, ou melhor, Jorn@lês, ia passar a ser online.
Aí é que fiquei mesmo mesmo assustada! Computadores, Websites e blogues não são definitivamente a minha praia!
Correcção: não eram.
Ainda fico completamente maluquinha quando tenho de resolver algum problema num computador, mas… Criar o Jorn@lês tem sido uma experiência muito positiva.
Agora já sei umas coisinhas mais e a internet não me assusta (tanto).
A equipa do Jorn@lês (excelentíssima equipa!) permitiu que tornássemos o nosso jornal muito mais colorido e muito mais nosso.
Funcionamos como um jornal; um Jornal a sério.
Podíamos ter tornado o nosso tempo semanal numa actividade mais mexida, e conjugar todas as actividades dos diferentes membros do grupo não foi muito fácil mas conseguimos e arranjámos todo o dinamismo necessário ou não fossemos nós os fundadores deste projecto.
Está a ser (quase) impossível fazer o que me pediram.
Não vou nunca conseguir dar a minha opinião sobre o Jorn@lês, sem a intercalar com a dos meus colegas.
Segunda correcção: amigos.
Além de aprendermos a ser jornalistas, aprendemos a ser amigos.
O Jorn@lês é uma equipa, uma família. Não somos só o grupo que às segundas-feiras ocupa a sala de reuniões e que escreve sobre as escolas do agrupamento, faz uns vídeos com fotografias e enfia tudo numa página da net.
“jornales2010.blogspot.com” é mais do que um blogue.
É a reunião dos pontos altos da nossa escola, e das nossas escolas.
Somos os grandes que aprendem com os pequeninos; somos os pequenos que aprendem cada vez mais com os grandes.
Falando em termos jornalísticos, o Jorn@lês é o lead da grande notícia em crescimento que o agrupamento é.
Agradeço a todos que me acompanharam nesta viagem. Agradeço por terem aturado os meus disparates; as minhas mudanças de humor e as minhas piadas sem piada.
Quem estiver a ler este texto é, está ou vai ser um dos membros desta equipa.
Se nunca tiveram o prazer de conhecer os bastidores do vosso jornal, preparem-se.
Dedicação. Interesse. Motivação. Entreajuda.
São palavras de ordem. Não só dentro desta sala em que cozinhamos o banquete final das nossas notícias, mas também fora dela.
A magia de conhecer coisas novas e dar a conhecer essas novidades está agora ‘à distância de um clique’ e cabe-vos a vocês, futuros jornalistas, que a tornem ainda mais brilhante!

Margarida Viamonte

RENATA MONTEIRO - TESTEMUNHO

Caros sucessores e coleguinhas de aventura,

Estamos no presente dia 23 de Maio, e como todas as segundas feiras, é dia de Jorn@lês. Basicamente e em palavras directas um grupo de 9 alunos exemplares e 3 professores reúnem-se para escrever noticias do nosso Agrupamento.
Para acompanhar as modernices de hoje em dia e deixar o velho do Restelo bastante isolado nos Lusíadas (grande obra, deviam ler já agora), esta equipa decidiu criar um blogue.
O entusiasmo ao inicio (quase que) era capaz de mover montanhas, secar oceanos e gerar verdadeiras catástrofes Naturais. Para quem não gosta de metáforas, a inspiração e a motivação estavam no auge. Literalmente.
Se querem que vos diga a verdade, não gosto muito da parte em que é tudo informático. Alem de captarmos menos leitores, há qualquer coisa nos livros e no papel que os torna bastante superiores aos computadores. Como se tivessem uma história a contar, não sei.
Mas pronto, o que importa é escrever, partilhar ideias e opiniões.
Se tivesse que vos contar o melhor momento escolheria sem dúvida a ida ao JN – Sim, meus amigos, “Jornalistas de Palmo e meio invadiram o Jornal de Noticias”!
O pior foi quando, bem, quando a criatividade ganhou asas… Peçam ao vosso excelentíssimo professor que vos explique o que nos obrigou a fazer! E nada o demoveu, chamamos-lhe exploração infantil, perda de tempo: não valia a pena, destas mesas teriam de sair 1500 aviões de papel laranja! Perguntam vocês o que estas artes têm a ver com o Jornal? Há algo que devem saber: tal como na imaginação, quando passam estas portas, não conhecem a palavra limites. E se para chamar a atenção do resto da Juventude, da tão intitulada “massa desinteressada” (não acreditem nisto, não podemos tomar o todo pela parte), é preciso construir aviões, então que seja! Já Einstein dizia, “1% de inspiração, 99% de transpiração”.
Gostava que para o ano não se limitassem às paredes de cimento da nossa escola e construíssem pontes para o mundo exterior. Escrevam sobre a fome, sobre a pobreza, sobre o ambiente. Dissertem sobre a crise, sobre jovens que continuam a inspirar os seus semelhantes. Escrevem para ser ouvidos.
Mas para isso precisam de se organizar, de se tratar como grupo e de se motivar. Dividam-se, tratem cada um de um tema e lembrem-se que ao falhar, não falham sozinhos. Ah, e divirtam-se, afinal é para isso que participamos nas coisas.
Bom, acho que é tudo, tenho a certeza que vão fazer um trabalho “delicioso”, citando o nosso editor chefe, professor Adriano.

Força na maionese e até qualquer dia Jornalistas da escola Soares dos Reis.
A torcer por vocês, Renata Monteiro.