Viagem a Paris
No dia 3 de abril de 2024, por volta das sete da manhã, dirigimo-nos ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Estávamos muito ansiosos e, ao mesmo tempo, felizes e eufóricos. Era um misto de emoções. Para alguns de nós foi a sua primeira viagem de avião, que decorreu com serenidade e sem turbulência.
Quando chegámos a Paris, havia um autocarro que nos levou ao hotel, onde ficaríamos alojados durante quatro inesquecíveis dias. Esta viagem de autocarro ficou marcada por momentos de alegria e de muitas cantorias. Saídos do hotel, fomos em direção ao restaurante onde faríamos todas as animadas e variadas refeições.
Após o almoço, fizemos um City tour por Paris, ficando a saber mais sobre a sua cultura e testemunhando a vivacidade dessa belíssima cidade. Antes de voltarmos ao restaurante para jantar, fomos a um dos shoppings mais emblemáticos de Paris “Les Galéries Lafayette”, onde, através do terraço, conseguimos ter uma vista panorâmica de praticamente toda a cidade. Já de noite, fizemos um “cruzeiro”, no Bateau Mouche, sur La Seine, tendo apreciado os belíssimos monumentos iluminados e aproveitando aquele momento para descansar e para poder descontrair junto daqueles de quem mais gostamos.
Após esta visita, fomos em direção ao hotel para repousar, depois de um dia extenuante.
Recuperadas as energias para o segundo dia, no qual iríamos visitar a Disneyland Paris, acordámos por volta das sete horas, tomámos o pequeno-almoço no hotel e seguimos para o autocarro que nos ia levar ao local onde iríamos passar o melhor dia da viagem. Chegados ao parque, pudemos andar livremente em grupos superiores a três pessoas e usufruir daquele dia ao máximo. Ficámos a conhecer diversões como o “Ratatouille”, o “Hyperspace Mountain”, o “Avengers” e muito mais. Na hora de almoço, cada um podia almoçar onde bem lhe apetecesse, e a opção mais escolhida foi, naturalmente, o “Mc Donalds” pelo facto de ser mais económico e algo que toda a gente conhecesse. Ao final da noite, todos tivemos o privilégio de assistir ao grande espetáculo de luzes e fogo de artifício no emblemático castelo da Disney. Depois de um dia incrível cheio de memórias para recordar e também uma mistura de muita chuva e muito sol, regressámos ao hotel de autocarro, onde iríamos dormir para estarmos preparados para o terceiro dia.
De seguida, voltámos ao restaurante para jantar cedo, seguindo-se uma caminhada pela cidade, onde tivemos a oportunidade de apreciar um pouco mais as ruas (Quartier Latin), monumentos (Notre Dame) e como é a sua vida noturna. Não podemos esquecer a exposição sobre o 25 de abril de 1974, em Portugal, localizada em frente à Câmara Municipal de Paris. Por fim, voltámos ao hotel mais cedo que o comum, de metro, para podermos descansar, de forma a usufruirmos do último dia.
Acordando por volta das sete e trinta para tomar o pequeno-almoço, arrumámos as malas e saímos para viver mais uma esperada aventura: a subida à Tour Eiffel. Chegados ao local, tivemos de esperar numa longa fila, passar por sistemas de segurança e aguardar os elevadores que nos levariam ao cimo da Torre. Estávamos ansiosos e empolgados com o que viria. No segundo andar, aproveitámos aquele momento para tirar fotografias e para apreciar a vista. Enquanto alguns já iam descendo, outros queriam ir mais além. Então, só os mais corajosos subiram ao topo da Torre, onde puderam apreciar a vista gigantesca da cidade. Já quando o relógio marcava as doze e trinta, tivemos obrigatoriamente de descer para irmos almoçar.
Após o almoço, ainda tivemos um curto período para comprar os últimos “souvenirs” e para guardar momentos. De seguida, com o autocarro à nossa espera, fomos em direção ao aeroporto para podermos voltar ao nosso país do qual alguns já tinham muitas saudades.
Na hora de embarque, houve pequenos percalços, mas nada que nos impedisse de prosseguir viagem para o nosso país natal. A viagem decorreu de forma tranquila, com apenas alguns momentos de turbulência à mistura. Chegando ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, todos tínhamos os familiares à nossa espera com muitas saudades e curiosidade das nossas peripécias. Era um sentimento mútuo.
O que todos nós retirámos desta viagem foi que, apesar de ter sido um ótimo destino, o que nos fez gostar tanto dele foi a companhia e as pessoas com quem passámos estes maravilhosos dias: fizemos novas amizades, conhecemos novas pessoas, mas o mais importante a reter é que vivemos os quatro dias mais felizes das nossas vidas. A moral desta viagem é: Não importa o que fazemos, mas sim com quem o fazemos. Este momento vai ser algo que nunca vamos esquecer, histórias que os nossos filhos e netos nos vão ouvir contar.
Paris 2024, 9.ºB
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