A Casa da Praia
À beira da praia havia uma grande casa em que se ouvia o marulhar das ondas e se sentia o cheiro do mar.
A casa tinha um grande jardim, com diferentes árvores de fruto: laranjeiras, macieiras, pereiras, limoeiros... Mas nele, o que mais sobressaía era um baloiço pendurado numa árvore, que parecia feliz quando a sua melhor amiga brincava com ele e triste quando ficava sozinho no meio da chuva. As folhas da árvore dançavam como crianças e os ramos baloiçavam ao ritmo da música que estava sempre a tocar. Nesse jardim, o dono e a neta divertiam-se imenso.
Na entrada da casa, havia um grande tapete e, nas paredes, imensos quadros, pintados à mão, de várias paisagens de todo o mundo.
Na sala de jantar, existia uma grande mesa para que os donos da casa pudessem receber a sua família. Também havia dois móveis, um cheio de flores de todos os tipos e o outro com imensos livros, fotos das viagens e da neta dos donos. A sala de jantar dava entrada para a cozinha, que era o sítio onde a dona da casa passava mais tempo a cozinhar para aqueles de quem ela mais gostava.
A casa tinha dois quartos, sendo um deles o local favorito da neta e da dona. Era o quarto delas, o quarto onde brincavam, se disfarçavam, desenhavam, dançavam, onde se divertiam todas as tardes de domingo.
Na sala de estar, estava um grande sofá e junto deste viam-se umas escadas que davam para o sótão, que era um lugar mágico. Neste espaço, havia um baú com roupas, brinquedos, fotos e muitas memórias antigas. Sempre que o baú se abria era como regressar ao passado. Conseguia-se recriar aquela época e ver como os donos foram muito felizes, aproveitando a vida ao máximo, viajando, rindo, crescendo, ensinando …
Esta foi a casa que eu escolhi para descrever e é, sem dúvida, um dos meus lugares favoritos.
Filipa Campos – 7.º A
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