A Casa Amarela
Vestida de amarelo, um amarelo como quando o sol se põe.
Ergue-se ao céu, de cabeça pontiaguda, com pequenas aberturas, que não deixam passar o frio dos invernos rigorosos, que só o Norte pode oferecer.
Ergue-se ao céu, de cabeça pontiaguda, com pequenas aberturas, que não deixam passar o frio dos invernos rigorosos, que só o Norte pode oferecer.
Vestida de amarelo, rodeia-se de jardins verdíssimos, no quente Verão que, mais tarde, se cobrirão com um manto branco, bordado a flocos de neve.
Vestida de amarelo, enche a vista de qualquer um que ali pare para a observar e, no interior, o seu corpo acolhe com carinho quem nela dorme. Entre andares, as estreitas escadas, de altos degraus, cansam as pernas de quem as sobe! Mas o esforço é compensado pela vista deslumbrante que as janelas emolduram.
Vestida de amarelo, fico lá dentro a apreciar o céu de algodão doce, azul e rosa, com pequenos detalhes de luz, todo entrelaçado. Fico a admirar a imensidão de azul salgado, onde os patos se passeiam e os pequenos barcos atracam.
Vestida de amarelo, é uma casa simples, sem tecnologia, plantada no mar Báltico, a que batizaram com o nome de Bornholm.
Nela, fui muito feliz e, durante aquela semana, não me fez falta a televisão.
Ficará para sempre, na minha memória, aquela Casa Amarela
com nome próprio e um enorme coração!
Beatriz Queirós - 7.º A
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