“A solidão”
Por vezes, interpretamos a solidão, como se fosse um sentimento muito preocupante, mas, se refletirmos, todos nós já a sentimos … A reflexão é necessária em alguns momentos da nossa vida e, por vezes, pode libertar-nos e, como se diz, “tirar um peso de cima”.
Num livro que eu li, a personagem principal (o senhor Sommer) era estranhado pela vizinhança, por andar de um lado para o outro, sempre sozinho, com o seu cajado na mão e a sua mochila às costas, com a merenda. Qual era o motivo de o estranharem? A vizinhança estranhava-o, pois achava que não era normal ele andar de um lado para o outro, todos os dias, sempre sozinho. O mais estranho é que isso acontecia até nos dias de chuva.
No lugar das outras pessoas, todos teríamos o mesmo pensamento. Porém, se refletirmos e pensarmos no porquê de ele o fazer, conseguimos tirar conclusões. Nunca se sabe se pode ter sido "abandonado" pelos filhos ou até pela sua esposa… Todos tiramos conclusões diferentes, porque a solidão é um sentimento que não se consegue definir. Cada pessoa tem a sua opinião sobre ela.
Na minha opinião, a solidão pode ser vista de duas vertentes: a mais infeliz, em que as pessoas não conseguem ver o lado bom das coisas e acham que estão sozinhas e a solidão que é vista como uma reflexão, que nos ajuda a melhorar o que nos magoa ou “incomoda” dentro de nós.
No entanto, para tudo, existe uma solução! Quando me sinto assim, faço um jogo a que chamo “Jogo do Contente”, que tem como objetivo pensarmos sempre no lado bom da vida, nas situações negativas que possam vir a surgir. Desta forma, a nossa positividade pode vir "à superfície", para sermos mais felizes connosco e com as pessoas que nos rodeiam. Podemos encontrar a felicidade em coisas pequenas… como um simples “obrigado” ou até mesmo olhando para o céu, vendo que temos o sol para nos iluminar o dia!...
Uma pergunta final: Para vocês, o que é a solidão?!....
Érica Santos, N.º 9, 8.º A
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