sexta-feira, 22 de maio de 2020

Entrevista - teletrabalho

Esta entrevista foi realizada ao meu pai, Paulo Moreira Barbosa, de 47 anos de idade, residente em Vila Nova de Gaia, diretor comercial, com 27 anos de experiência profissional.

– Como é estar em teletrabalho?

É diferente, pois não posso estar com os meus colegas de trabalho e não contacto diretamente os clientes. Por outro lado, é bom, pois estou mais tempo com a família.

– Trabalhar em casa fica mais difícil?

No meu caso não! Como coordeno uma equipa comercial, posso realizar este trabalho à distância, sem grande dificuldade.

– Já tiveste de alterar o teu horário?

Sim, constantemente. Para contactar os colegas de trabalho e alguns clientes, temos de encontrar tempo na agenda de cada um. Depois disso, há ainda que marcar reuniões online, para as quais todos possam estar disponíveis.

– Quais as ferramentas que utilizas mais em teletrabalho?

As ferramentas mais utilizadas são as que permitem a troca de informação escrita e verbal das quais destaco o e-mail, o “WhatsApp”, o “Zoom”, entre outros.

– As redes digitais são importantes no teletrabalho?

Eu diria que são essenciais, uma vez que são elas que representam a base da comunicação.

– É mais ou menos difícil contactar com os clientes e falar com os vendedores? 

No contexto atual, em que estamos em teletrabalho, estamos sempre disponíveis. No entanto, a pessoa que queremos contactar, também está numa situação idêntica à nossa, o que permite o contacto quase imediato.

– A tua apresentação pessoal é importante, quando estás em teletrabalho?

Sim, muitas vezes os contactos são feitos por videoconferência e convém estarmos apresentáveis. Por outro lado, continuamos em ambiente de trabalho e é importante mantermos as rotinas, independentemente de termos de nos ausentar de casa.

– Depois de ultrapassada a fase de pandemia, vais aproveitar algo que aprendeste com o teletrabalho?

Acho que todos nós vamos tirar importantes lições desta nova utilização de ferramentas que já existem há bastante tempo, o que não estávamos a fazer até agora pelo simples facto de termos uma visão tradicional do trabalho.

– Que impacto teve o teletrabalho na tua atividade profissional?

O impacto maior foi, seguramente, ao nível da organização do trabalho e do desenvolvimento pessoal na área das ferramentas digitais. Acredito que isto aconteceu não só comigo, mas com outros profissionais.

– Achas que o teletrabalho é uma boa solução para o futuro?

Como disse anteriormente, todos nós tivemos um desenvolvimento acelerado na área das novas tecnologias e, para além disso, tomamos consciência que existem novas formas de trabalhar, mais eficientes e utilizando recursos que até agora estavam subaproveitados. Na minha opinião, no futuro, vamos beneficiar bastante desta experiência e iremos implementar novos métodos de trabalho, com a inclusão de trabalho à distância.
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Pedro Afonso Teixeira Barbosa   N.º20   7ºA

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