Avô
Senti um caloroso carinho
No meu pequeno pé,
Abri os olhos devagarinho
E lá estava o meu vovô Zé.
Nem andar sabia
E poemas já ele me lia,
Envolvendo-me neste mundo literário
Como um jogador a entrar no seu estádio
Fazendo-me rir às gargalhadas,
Ele conta-me piadas,
Daquelas que demoram a parar de rir,
Daquelas que provocam um sorriso
Quando as recordamos antes de dormir.
Mas porque é que admiras o teu avô?
Ele vive cinquenta vidas numa só!
Ninguém conhece o verdadeiro Pires Laranjeira,
Mas há aspetos que prevalecem!
O amor por mim, girafas e cerejas.
Beatriz Coimbra – 9.º A
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